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Galeria Luciana Brito

Caio Reisewitz: Não tem coisa certa

LB News
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A Galeria Brito Cimino inaugura a mostra individual de Caio Reisewitz intitulada não tem coisa certa. O artista apresenta 18 registros fotográficos que são sua reflexão sobre a paisagem, o meio ambiente em constante mudança e sobre o encontro ocasional entre eles.

 

É conhecido o estudo de Caio Reisewitz sobre a arquitetura de São Paulo, bem como suas paisagens que parecem ter sido buscadas no coração da selva, mas se encontram, em realidade, nos arredores da cidade – suas fotografias remetem, de certa forma, aos sonhos erguidos no território brasileiro, sempre descrito por sua abundância exuberante e sua beleza natural.

 

A selva virgem, a terra deserta, a vegetação em espaços artificiais e a paisagem humanizada são temas que rodeiam a exposição. A exatidão do artista revela detalhes que permitem perceber a ação humana em cada uma de suas fotografias. Ainda que não haja presença do homem nas imediações, as conseqüências de sua atuação se refletem através de edificações ou outras alterações nos arredores. Caio Reisewitz aponta um antes e um depois na natureza: “se o antes nos desafia com sua virgindade,  o depois nos assusta, porque nos mostra os erros cometidos, que também são sublimes e aterradores”.

 

Cinco obras em grande formato circundarão o espectador sua massa, sua textura e seus ricos detalhes. Também serão apresentadas 13 obras nos formatos médio e pequeno.

 

Caio Reisewitz é natural de São Paulo, graduado em Comunicações Visuais pela Fundação Armando Álvares Penteado. No início dos anos 90, freqüentou a Fachoberschule für Gestaltung de Darmstadt e se formou na Kunstakademie Mainz. Trabalhou diretamente com Andreas Gursky e Thomas Struth, dois dos artistas mais importantes na fotografia contemporânea vinda da Academia de Dusseldorf. Recebeu os prêmios de aquisição durante o 4o. e o 6o. Salão do Museu de Arte Moderna da Bahia, em 1997 e 1999, e o Prêmio Sérgio Motta, em 2001. Participou de bienais como a Bienal do Fim do Mundo e a Bienal Internacional del Deporte en el Arte (BIDA) em 2007. Em 2006, esteve na 5a. Bienal Internacional de Fotografia em Liège, na Bélgica. Em 2005, integrou o elenco da Bienal de Veneza e participou, em 2004 e 2002 respectivamente, das bienais internacionais de São Paulo e Buenos Aires. Expôs em museus e centros culturais como o Centro Galego de Arte Contemporánea (Santiago de Compostela, Espanha, 2002), Museu de Arte Contemporânea de Goiás (individualmente, em 2003), Cisneros Fontanals Art Foundation (Beyond Delirious, Miami, EUA, 2005), Neuer Berliner Kunstverein (Fotografia Brasileira Contemporânea, Berlim, Alemanha, 2006), Museu de Arte Contemporáneo (Alegoria Barroca en el Arte Contemporáneo, Santiago, Chile, 2006), além de ter sua individual durante o PhotoEspaña 2006 na Casa de América, em Madri, na Espanha e participação na exposição Portraits de Villes: Brasília, Chandigarh, Le Havre no Musée Malraux, em Le Havre, França, no ano de 2007.

23.04.2008 a 31.05.2008

 

 

terça a sexta-feira, das 10h às 19h
sábados, das 11h às 17h
entrada gratuita