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Galeria Luciana Brito

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LB News
Art Basel Miami Beach 2023
  • Waldemar Cordeiro, Sem título, 1960, óleo sobre tela, 75 x 75 cm
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Essa curadoria foi pensada especialmente para apresentar uma síntese do ano de 2023 da Luciana Brito Galeria, reafirmando a trajetória de seus artistas representados. Além de projetos institucionais relevantes, a galeria destaca também sua própria programação, que contou com nove projetos expositivos, encerrando o ano com a mostra coletiva "Primavera Silenciosa". Somando-se aos brasileiros Afonso Tostes, Caio Reisewitz, Fernando e Humberto Campana, Delson Uchôa, Gabriela Machado, Regina Silveira e Waldemar Cordeiro, a galeria apresenta também obras dos artistas Marina Abramovic, Bosco Sodi, Iván Navarro, Jorge Pardo, Antonio Pichillá e Manuel Chavajay.

 

Com curadoria da chilena Alexia Tala, a exposição "Primavera Silenciosa" é um projeto audacioso que reúne artistas latino-americanos para mostrar ao público a importância da cosmovisão indígena na relação com o meio ambiente. Nesse contexto, artistas como Antonio Pichillá e Manuel Chavajay apresentam trabalhos que agregam elementos da contemporaneidade, ao passo que resgatam suas ancestralidades de origem indígena Maia Tz’utujil. Ainda revisitando sua programação de 2023, a galeria apresenta trabalhos de Afonso Tostes que fizeram parte da mostra "Ajuntamentos", projeto que mais tarde teve continuidade na Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre. Aqui, o que seria descartado foi reaproveitado pelo artista, que criou pinturas a partir das sobras de seu processo de produção em estúdio. Já a obra de Bosco Sodi, reaproveita sacas velhas de grãos de café para realizar o registro solar em uma pintura monumental.

 

Em 2023 a galeria também realizou a mostra que marcou a volta de Delson Uchôa ao time de artistas da galeria depois de mais de dez anos. As obras resumem o resultado de uma pesquisa inédita, do qual ele combina a geometria popular nordestina com a planimetria construtivista de Bauhaus, utilizando fibras vegetais para a composição dos trabalhos. Paralelamente, rememorando um dos expoentes da arte brasileira, a galeria apresenta um conjunto de obras da série "Geometria Intuitiva", de Waldemar Cordeiro. Trata-se de uma fase de suma importância na produção do artista, que mesmo defendendo o apelo estético Construtivista, deixou de lado a precisão da régua e do compasso para aderir ao desenho e cores mais livres. A galeria também mostra uma instalação histórica de Marina Abramovic, numa homenagem à artista sérvia, que no momento apresenta sua primeira grande exposição na Inglaterra, na Royal Academy of Arts.

 

Complementando a curadoria, a galeria reúne, ainda, trabalhos de Caio Reisewitz, artista que ocupou todos os ambientes da galeria no começo do ano com a mostra "Mundo do Meio". Nesse projeto, o artista apresentou uma síntese da sua pesquisa de mais de vinte anos em torno da representatividade da arquitetura. Na ocasião da feira, o público poderá ver também trabalhos de Jorge Pardo, Iván Navarro, Regina Silveira, além de Gabriela Machado, a mais nova artista representada pela galeria.

ArPa 2023
  • Fernando Zarif, Sem título, s.d, lã e acrílica sobre tela, 60 x 50 cm
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A ideia de realizar um estande solo do artista Fernando Zarif surgiu não apenas para prestar uma justa homenagem a esse artista, como também proporcionar ao público conhecer mais sobre sua produção multidisciplinar, que foi tão importante para a cena artística paulistana das décadas de 1980 e 90. Com curadoria de Rafael Vogt Maia Rosa, que desde 2018 estuda o legado de Fernando Zarif, a seleção apresenta um conjunto antológico de obras inéditas, enfatizando a singularidade de sua produção pictórica no contexto da chamada “volta à pintura” na arte brasileira dos anos 1980, bem como de experimentações tridimensionais e fotográficas, especialmente por meio do auto-retratismo, que o possibilitou alcançar uma figuração condizente com seu lirismo e expressividade, teatralizadas e insubmissas. O objetivo também é mostrar a independência e o virtuosismo que permitiram ao artista atravessar as tendências dominantes da época, apoiadas em uma crítica de extração formalista e no caráter heroico do expressionismo abstrato norte-americano, cultivando um “orientalismo” filosófico e poético, cuja fonte é a tradição do automatismo surrealista e uma concepção musical da história da arte.
SP-Arte 2023
  • Delson Uchôa, "Tela Cultivada Interstício Clorofila", 2020, resina em pigmento de tinta acrílica desidratada sobre piso de barro batido, 286 x 282 cm (dupla face)
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Para a edição 2023 da SP-Arte, a Luciana Brito Galeria apresenta um conjunto de obras que trata da importância da multidisciplinaridade nas artes visuais e a potência da diversidade de materiais nas pesquisas de seus artistas representados, bem como a pluralidade de seus discursos. Os destaques são Afonso Tostes (1965, Brasil) Bosco Sodi (1970, México), Caio Reisewitz (1967, Brasil), Delson Uchôa (1956, Brasil), Gabriela Machado (1960, Brasil), Geraldo de Barros (1923, Brasil), Héctor Zamora (1974, México), Iván Navarro (1972, Chile), Rafael Carneiro (1985, Brasil), Rochelle Costi (1961, Brasil), Waldemar Cordeiro (1925, Itália) e os irmãos Fernando e Humberto Campana, do estúdio Campana.

 

Art Basel Miami Beach 2022
  • Iván Navarro, "Quark V", 2022 (detalhe)
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Para essa edição da Art Basel Miami Beach, a Luciana Brito Galeria apresenta um conjunto de trabalhos de artistas representados que contribuíram para o debate cultural internacional nos últimos anos, como Allan McCollum (1944, EUA), Anthony McCall (1946, Inglaterra), Bosco Sodi (1970, México), Iván Navarro (1972, Chile), Leandro Erlich (1973, Argentina), Liliana Porter (1941, Argentina) e Marina Abramovic (1946, Iugoslávia), além de Caio Reisewitz (1967, Brasil) e Regina Silveira (1939, Brasil). O argentino Leandro Erlich tem sido um dos destaques de 2022, passando por diversas instituições no mundo, inclusive itinerando pelos Brasil, nos espaços do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Atualmente, o artista prepara “Liminal”, mostra que resgata seus últimos vinte anos de produção, no PAMM (Pérez Art Museum Miami), com curadoria de Dan Cameron. O artista apresenta, ainda, performance no estande da Luciana Brito Galeria na feira e no museu, “You can’t have your cake and eat it too”, em parceria com a Kreëmart. A ação apresenta um bolo de chocolate em formato de peça de mobiliário, que ficará exposto durante todo o dia do First Choice day para ao final ser dividido pelo artista e servido aos convidados.

 

ArtRio 2022
  • Rochelle Costi, “Equilíbrio_Brasil + corpo”, 2021
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‘Equilíbrio’ é a palavra chave para designar estabilidade, ao passo que na Física indica que forças distintas atuantes sobre determinado objeto simplesmente não alteram sua situação. Seja ele harmônico ou antagônico, o equilíbrio é algo intrínseco ao processo de criação do artista. Inspirada na série recente de Rochelle Costi, “Equilíbrio” (2021), a Luciana Brito Galeria apresenta nesta edição da ArtRio 2022 um conjunto de obras que abordam como a busca pelo equilíbrio permeia os processos criativos dos seus artistas representados: Bosco Sodi (1970, México), Caio Reisewitz (1967, Brasil), Hector Zamora (1974, México), Iván Navarro (1972, Chile), Leandro Erlich (1973, Argentina), Marina Abramovic (1946, Iugoslávia), Rafael Carneiro (1985, Brasil), Regina Silveira (1939, Brasil) e Rochelle Costi (1961, Brasil). Desta vez, pela primeira vez no Rio de Janeiro, a galeria apresenta o projeto Sala Modernista, espaço especial para mostrar os trabalhos históricos de Waldemar Cordeiro (1925, Itália – 1973, Brasil), Geraldo de Barros (1923-1998, Brasil) e Thomaz Farkas (1924, Hungria – 2011, Brasil). Outra novidade fica por conta das obras do artista mineiro Afonso Tostes (1965, Brasil), recém ingresso no time de artistas da galeria.
SP-Arte 2022
  • Leandro Erlich, "Cloud - América del Sur", 2018
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Para a edição da SP-Arte 2022, a Luciana Brito Galeria apresenta um conjunto de obras que reflete a potência das pesquisas de seus artistas representados, com destaque para instalações do argentino Leandro Erlich (1973, Argentina) e de Regina Silveira (1939, Brasil). Ambas ocupam o espaço central do estande da galeria, em diálogo com obras de Afonso Tostes (1965, Brasil), Augusto de Campos (1931, Brasil), Bosco Sodi (1970, México), Caio Reisewitz (1967, Brasil), Fernando Zarif (1960, Brasil), Geraldo de Barros (1932, Brasil), Héctor Zamora (1974, México), Iván Navarro (1972, Chile), Liliana Porter (1941, Argentina), Pablo Lobato (1976, Brasil), Rafael Carneiro (1985, Brasil), Rochelle Costi (1961, Brasil) e Tiago Tebet (1986, Brasil).
 
A obra “Cloud – America del Sur” (2018) é uma das produções mais enigmáticas de Leandro Erlich, onde uma nuvem é representada através da ilusão provocada pela interposição de doze painéis de vidro ultra transparente impressos com tinta cerâmica. O universo lúdico e intangível geralmente associado às nuvens é reproduzido pelo artista, que a entende como uma beleza delicada da natureza, símbolo de resistência contra os impactos sofridos pelo meio-ambiente. Outro destaque é a instalação “Touch” (2021), de Regina Silveira, com mãos agigantadas na parede principal do estande, acompanhada de uma série de pratos em porcelanas que trazem as mãos em tamanho real. A obra chama a atenção para o que está fora de escala e instiga a percepção do público. Leandro Erlich tem sido destaque no Brasil com a mostra “A Tensão”, em itinerância e atualmente no CCBB-SP, enquanto Regina Silveira segue com a primeira retrospectiva de sua carreira no MAC-USP.

 

Art Basel Miami Beach 2021
  • Regina Silveira "Fauna Mix (Wild), 2021 tapeçaria feita à mão 100% lã 300 x 190 cm
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Assim como um reconhecimento da evolução da pesquisa e do fazer artístico dentro do discurso contemporâneo, para essa edição da Art Basel Miami Beach, Luciana Brito Galeria apresenta um conjunto de obras que reflete seu comprometimento com o debate artístico, numa curadoria que aborda as diferentes linguagens e abordagens, próprias da contemporaneidade. Isso se dá por meio de trabalhos de Waldemar Cordeiro (1925, Itália – 1973, Brasil), em diálogo com obras de Bosco Sodi (1970, México), Hector Zamora (1974, México), Iván Navarro (1972 Chile) e Regina Silveira (1932, Brasil). Especialmente para esta edição da feira, Luciana Brito Galeria apresenta uma parceria inédita com a Galeria Estação, reforçando a preocupação de ambas com a valorização da arte no Brasil como uma saída inclusiva e social.
 

 

SP-Arte 2021
  • Regina Silveira "Discurso" da série "Dilatáveis", 1981/2003 arquivo digital para impressão e recorte em vinil adesivo dimensões variáveis ed 2/3
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O fazer artístico atravessa as etapas próprias do processo criativo do artista e, embora sejam únicos, revelam o objetivo comum a todos: comunicar. Entendendo a importância dos processos nas manifestações artísticas, a Luciana Brito Galeria apresenta um conjunto de obras que reflete a diversidade e a individualidade de cada um no exercício de experimentação, com obras de Augusto de Campos, Analivia Cordeiro, Bosco Sodi, Caio Reisewitz, Eder Santos, Fernando Zarif, Geraldo de Barros, Gertrudes Altschul, Iván Navarro, Jorge Pardo, Pablo Lobato, Rafael Carneiro, Regina Silveira e Rochelle Costi.
Os “Dilatáveis”, de Regina Silveira, surgiram com sua pesquisa acadêmica nos anos de 1980, por meio da gravura e apropriação de imagens, a partir do estudo da representação de sombras projetadas de forma exagerada e distorcida.
A série “Sun Paintings”, de Bosco Sodi, foi realizada durante o isolamento social na Casa Wabi, no litoral mexicano, onde ele utilizou a superfície grosseira de sacos de estopa para pintar círculos “solares” em homenagem ao por do sol local. Já as pinturas de Rafael Carneiro apresentam método orgânico e livre, partindo das imagens de sua coleção, que são descontextualizadas, articuladas e resignificadas. Fernando Zarif, nesta série de pequenos retratos, revelava sua forma frenética de produção, onde o criar estava associado a uma experiência simbiótica com os processos.
Em sua última incursão artística, Geraldo de Barros criou a série “Sobras”, através de recortes, colagens e interposições, a partir de seu próprio acervo fotográfico, criando e recriando narrativas de uma vida toda. Da mesma forma, Rochelle Costi utiliza imagens e imaginários ao seu redor para delinear campos de interesse nas suas fotografias, enquanto Caio Reisewitz resignifica a imagem por meio de técnica de diluição das formas, cores e texturas.
 
ArtRio 2021
  • Marina Abramovic, Places of Power, Garden of Maitreya, 2013, c-print, 160 x 212,5 cm, ed 1/7
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Para essa edição da ArtRio 2021, a Luciana Brito Galeria apresenta um conjunto de trabalhos que representa o que há de mais relevante nas pesquisas recentes dos artistas representados: Caio Reisewitz (1967, São Paulo), Hector Zamora (1974, México), Iván Navarro (1972, Chile), Rafael Carneiro (1985, São Paulo), Rochelle Costi (1961, Caxias do Sul) e Tiago Tebet (1986, São Paulo).  

As discussões em torno da exploração e devastação das florestas brasileiras tem pautado parte da pesquisa recente de Caio Reisewitz. Obras com sobreposição de imagens que envolvem a mata nativa brasileira reforçam a importância da preservação na natureza. Da mesma forma. Já Rochelle Costi, apresenta uma produção que explora os lugares comuns da memória do inconsciente coletivo por meio da fotografia.

Hector Zamora é conhecido por sua pesquisa que envolve a arquitetura, onde ele reinventa e resignifica os espaços convencionais, problematizando questões históricas, sociais e políticas relacionadas ao trabalho e a sociedade de consumo. Suas instalações a partir de tijolos de cobogó, elemento comum na arquitetura Latino-americana, ganharam dimensão extraordinária no site specific realizado recentemente no Roof Garden do MET-NY.

Os artistas Rafael Carneiro e Tiago Tebet têm na pintura o suporte principal para suas pesquisas. Enquanto Carneiro, por meio de um rigor técnico, desenvolve uma metodologia de transcrição de imagens, onde cada uma delas tem seu significado diluído e reconfigurado, Tebet prioriza os métodos mecânicos e artesanais para atingir efeitos espontâneos de cores e texturas.

As instalações coloridas e luminosas de Iván Navarro travam um diálogo com o minimalismo, provocando os sentidos ao mesmo tempo em que interactivamente atraem o espectador. No geral, sua produção é imbuída de conotações políticas, comunicadas por meio de diversas estratégias, como os títulos, anagramas, apropriação e desconstrução de símbolos, etc.




Artsy Latin American Galleries Now
  • Caio Reisewitz, Guanabara III, 2012, C-print em metacrilato, 180 x 288 cm, ed 1/5
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A Luciana Brito Galeria tem o prazer de apresentar na “Latin American Galleries Now” um conjunto de obras de importantes artistas latino americanos: Caio Reisewitz (1967, Brasil), Hector Zamora (1974, México), Ivan Navarro (1972, Chile), Leandro Erlich (1973, Argentina), Liliana Porter (1941, Argentina), Regina Silveira (1939, Brasil) e Rochelle Costi (1961, Brasil).

Por meio de uma parceria com a Abact – Associação Brasileira de Arte Contemporânea, a plataforma Artsy lança a primeira edição da "Latin American Galleries Now", uma feira virtual que reúne as principais galerias da América Latina, que acontece de 19 de julho a 9 de agosto.